Evidentemente que perante a nossa auto insuficiência de meios e condições que nos garantam alguma sustentabilidade de vida socialmente organizada, o nosso melhor papel seria identificá-la tão bem quanto possível, e em seguida confrontar e vencer a “Pantera”. Todavia como nem a todos é possível participar neste jogo de uma forma tão directa, naturalmente que o seu descrever daquilo que vêem e sentem e o transmitir do seu desejo de que se faça alguma coisa pela situação é igualmente um procedimento responsável e honesto, embora muitas vezes caindo na tentação de se afastarem um pouco da realidade existente e entrarem em áreas de interesse um tanto duvidoso. De qualquer modo, de não pôr em causa as suas honestas intenções.
Se porém tais áreas de interesse duvidoso, e tantas vezes algo mais que isso, são intencionalmente manipuladas para justificar méritos que não existem, e acima de tudo para o desviar das atenções, esforços e empenhos exactamente das áreas fundamentais e decisivas, então estamos na presença de uma situação delicada. Confrontar esta variável emergente da situação inicial, é algo que merece uma consciencialização dos Mourisquenses responsáveis e esclarecidos. Cuidado! Olho na armadilha!
B. Sério