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Domingo, 22 de Julho de 2007
Mensagens dos leitores (31)
Susana Alves, deixou um comentário ao post às 15:07, 2007-07-20.
Comentário:
Olá muito boa tarde, antes de mais queria dar os parabéns aos "criadores" deste blog, pois acho que as Mouriscas já mereciam algo assim. Ao ler o comentário do Sr. Luís Grilo venho dizer-lhe que concordo com tudo o que disse, pois é muito fácil para as pessoas que nada fazem, nem deixam fazer, criticar e dizer mal!!, mas muito sinceramente julgo que esse é um defeito grande de algumas pessoas das Mouriscas. Quando se faz é porque se faz e se tem algum interesse por trás, quando não se faz nada também se continua a ser criticado. Mas o mais engraçado é que quando essas pessoas são chamadas a participar também nada fazem...é muito triste! Os meus parabéns ao Marco Cadete e à sua família e que tudo lhe corra bem, acho que as pessoas da terra devem ter orgulho nele e em pessoas como ele que LUTAM POR UM OBJECTIVO. Não sou das Mouriscas nem vivo nas Mouriscas mas sou filha de mourisquenses.
Susana Oliveira Alves
De josé pedro a 5 de Agosto de 2007 às 14:34
Sou de Mouriscas,não vivo em Mouriscas, mas vou lá!
Gostei do cometário. A propósito!
Falar por falarsem motivo, como diria o Aleixo
É falar sem sentido, apenas mover o quexo.
Por vezes oiço o falar, de grupinhos no café
Como PÊGAS a grasnar, no seu eterno banzé
Outras vezes nas esquinas,segredam muito baixinho
Falam mal das amigas,que seguem outro caminho
Quando se sentem cansadas, dos mvimentos dos quexos,correm para casa apreçadas,para por cobro
aos desleixos
De Anónimo a 16 de Agosto de 2007 às 10:02
Sr.José Pedro,
Foi um grande Poeta o António Aleixo, também foi guardador de cabras, polícia, tecelão, servente de pedreiro, poeta cauteleiro, etc., este semi-analfabeto que morreu em Loulé em 1899, então com 50 anos.
Não se percebendo muito bem o apropósito dos versos que transcreveu, sou a acrescentar também algumas das obras literárias que o Poeta Popular António Aleixo deixou, nomeadamente: "Este livro que vos deixo", "O auto do curandeiro", "O auto da vida e da morte", "O auto do Ti Jaquim" e "Inéditos".
Se a ideia dos versos transcritos era metafórica então vou citar algumas quadras do Poeta António Aleixo, nas quais ela brincava com a sua aparência e condição social:
Sei que pareço um ladrão...
mas há muitos que eu conheço
que, sem parecer o que são,
são aquilo que eu pareço.
De vender a sorte grande,
confesso, não tenho pena,
que a roda ande ou desande
eu tenho sempre a pequena.
Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a razão, mesmo vencida
não deixa de ser razão.
Uma mosca sem valor
poisa c´o a mesma alegria
na careca de um doutor
como em qualquer porcaria.
Fui polícia, fui soldado
Estive fora da Nação;
Vendo jogo, guardo gado
Só me falta ser ladrão.
E pronto, deixámos mais um pouco da biografia do Poeta Popular António Aleixo, sem se pretender satirizar o que quer que seja!
Saudações,
Patrício Silva
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