Caros amigos
Não sou mourisquense, nem tão pouco abrantino, mas quase toda a minha família é de Mouriscas e por isso desloco-me à freguesia com alguma regularidade porque, como alguém disse, sinto-me aí bem.
No passado dia 11 soube do encontro que o movimento estava a organizar e como me encontrava aí, resolvi ir espreitar e aprender um pouco mais sobre os problemas com que os locais se debatem.
O encontro, na minha opinião, correu bem, sem grandes sobressaltos, com civismo e com uma participação que de certa forma me surpreendeu pela sua dimensão. Aproveito por isso para felicitar os organizadores pela iniciativa.
O único momento que suscitou algum burburinho, foi quando um participante, que se apresentou como candidato à autarquia, falou. Na minha opinião, acho que o senhor em causa fez muito bem em ter aparecido, acho até que todos os candidatos deveriam ter participado, não para fazerem campanha eleitoral, mas para melhor compreenderem os problemas dos seus eleitores.
Acho que o único “pecado” do referido senhor foi a forma como se apresentou. Teria, em minha opinião, ganho em apresentar-se com alguma humildade (entretanto já percebi que esta não é uma palavra que conste do seu léxico), dizer que se tinha ali deslocado para poder perceber o que aflige as pessoas, para que, caso seja eleito, melhor poder resolver os problemas.
Não foi o que aconteceu. Chegou, e do alto do seu pedestal, resolveu informar os “campónios” que a fonte de todos os problemas de Mouriscas era o Plano Director Municipal, vulgo PDM. Enfim….são formas de fazer política.
Passados uns dias, resolvo ir visitar o blog de mouriscas em movimento e apercebo-me, com alguma perplexidade, do alarido que o voluntarioso candidato conseguiu criar de um encontro de aldeia, que decorreu na mais absoluta normalidade.
A minha primeira sensação é que estávamos perante um franco-atirador, que dispara para tudo o que mexe. Conseguiu colocar defeitos em praticamente tudo. É obra!!!!
Acho que com este senhor, caso seja eleito, Abrantes terá um “bom” presidente, à altura do Major Valentim Loureiro ou mesmo do seu correligionário Avelino Ferreira Torres, amantes de polémica e política espectáculo. Candidata-se igualmente, tal como o ex-autarca do Marco de Canaveses, dadas a suas capacidades, a poder contracenar, num qualquer programa de entretenimento da TVI, com Lili Caneças e José Castelo Branco.
Ironias à parte, não creio que a pessoa em questão tenha qualquer hipótese de chegar à presidência da Câmara. Por um lado, porque não estamos no Marco de Canaveses (com todo o respeito pelas pessoas dessa terra) e por outro, porque os resultados tradicionalmente obtidos pelo partido que o suporta não o permitem.
Acredito contudo, que alguns abrantinos em geral e também alguns mourisquenses em particular, amantes deste tipo de política o possam eleger para a Assembleia Municipal (estão no seu direito). Se isto acontecer, estou em crer que o espectáculo neste órgão municipal será garantido e com a vantagem de ser de borla.
Bem, o texto já vai longo e estou de certa forma a desviar-me do essencial que é o encontro de mourisquenses, para mourisquenses. Esse, na minha opinião, correu muitíssimo bem. Parabéns.
Saudações cordiais.
João Tirapicos
Caros conterrâneos,
No início de 2006, quando me convidaram para fazer parte de um grupo de reflexão sobre a nossa freguesia, não imaginava que o mesmo conseguisse vir a reunir tantas pessoas como o fez hoje (dia 11). Em nome do grupo de reflexão “Mouriscas em Movimento”, quero agradecer, em primeiro lugar, a todos aqueles que aqui estiveram presentes.
Aceitei fazer parte deste grupo, porque considero que algo não está bem numa aldeia que há 50 anos atrás tinha mais de 4000 habitantes e hoje não atinge os 2000. Essa preocupação é certamente partilhada por quase todos os que aqui estão.
Por isso mesmo, durante esta tarde, falámos sobre o passado e sobre o presente da nossa aldeia. Mas procurou-se sobretudo tentar perceber aquilo que poderá vir a ser o futuro da mesma; vários temas foram aqui abordados ao longo destas três horas e meia, dos quais destaco: o movimento associativo (que revela uma quase total ausência de estratégia e assenta numa lógica do “cada um por si”); o desprezo que o executivo camarário tem por nós – o saneamento básico é disso exemplo (apesar de haver 19 freguesias neste concelho, só há real preocupação por aquilo que se passa em 5 ou 6 – o resto é paisagem); a ineficácia de algumas instituições que deveriam zelar pelo desenvolvimento da freguesia.
Certamente, muito mais ficou por dizer, mas penso que esta iniciativa teve o mérito de mobilizar e unir os mourisquenses.
Ora esse é precisamente o nosso principal objectivo: unir. Sabemos que não é fácil, pois estamos numa freguesia que infelizmente ainda está dividida, na consciência de alguns, entre Norte e Sul. Mas também não podemos esquecer outra dificuldade: há pessoas que colocam os interesses pessoais à frente daquele que deveria ser o bem-estar geral.
Mas, apesar das dificuldades, vamos continuar o nosso objectivo de dar voz aos Mourisquenses. Fizemo-lo aqui e iremos prosseguir com o nosso blogue. Mais do que para combater alguém, a página que abrimos na “Internet” serve para ouvir aquilo que os nossos conterrâneos têm para nos dizer, dentro de uma lógica de respeito pelo próximo. Não se trata de uma arma apontada a alguém em particular, mas sim de um espaço em que os cidadãos (que têm a sorte e a felicidade de viver num país democrático) podem expressar livremente as suas ideias.
Esperamos que aqueles que ocupam cargos, em que a acção deve ser prioritária, nos tenham ouvido.
A finalizar queria agradecer, em nome do grupo “Mouriscas em Movimento”, às 6 pessoas que estiveram sentadas nesta mesa. Ao longo desta tarde, provaram que a nossa escolha foi, de facto, acertada.
Luís Grilo
Muito boa tarde caros amigos e caras amigas de Mouriscas
Começo por agradecer a vossa presença aqui neste ginásio, sem a qual, todo o esforço para organizar este debate, não faria sentido.
Este encontro de amigos, quer sejam nascidos ou adoptados desta terra surge numa altura muito própria, uma altura de crise das economias mundiais e também crises locais, casos em que todos vemos diariamente e temos próximo de nós, alguém que está sem trabalho fixo, casos de alcoolismo e maus-tratos a serem desculpados com as frases “ entre marido e mulher não metas a colher” ou “isto não é nada, daqui a pouco está tudo bem” casos diários de assassinatos, roubos; alguém que não se consegue deslocar para ir ao médico porque fisicamente não pode ou ainda alguém que não leva os filhos á escola porque prefere o absentismo escolar á educação básica que o estado ainda facilita.
Em suma, quando algo nas nossas vidas não corre como entendemos que deveria ser, não procuramos mudar e desistimos.
A ideia deste encontro surgiu-me porque percebi que o grupo de amigos que constitui o Mouriscas em Movimento se encontrava pouco motivado e haveria que encontrar uma base mais ampla de discussão e procura de formas de atacar estas mesmas questões.
E porque Mouriscas em movimento precisava de estimulo, decidimos também estimular todos os Mourisquenses com este evento porque achamos que é o acto mais eficaz neste momento, em que tudo está tão disperso ( desde as leis de ordenamento do território, passando pelas de carácter social e até pelas politicas partidárias que são sempre as mesmas) e tirar alguma aprendizagem de como se pode melhorar a participação cívica da população.
Mouriscas teve em tempo uma economia ligada à terra e umas pequenas indústrias. A seguir veio a emigração e o emprego com ordenado certo ao fim do mês depois veio a imigração e muita gente do exterior a trabalhar onde o português já não estava habituado (escravidão), e agora neste momento temos um vazio porque a garantia de emprego deixou de existir e o próprio modelo económico vigente também está em rotura.
Mas será possível regressar àquela economia agrícola de subsistência ou de sobrevivência ou mesmo de fome (Fome no sentido lato da expressão)?
Nesta sala ninguém pensará que essa será uma solução de futuro. Poderemos continuar com a oliveira, a figueira e a horta talvez em moldes mais optimizados, talvez como um complemento económico, talvez por consciência de consumo de produtos com uma qualidade conhecida, mas nunca como forma única de economia caseira.
De igual modo, as indústrias tradicionais, tanto a de seiras e capachos como os tijolos, têm cada vez menos procura nunca serão áreas de grande empregabilidade.
Por isso caros amigos mais uma vez vos levo pensar e a ouvir o que têm a dizer os nossos convidados para falarmos todos do que foi do que é, e de como será o futuro de mouriscas neste século XXI para podermos dar aos nossos descendentes o que lhes pertence, a qualidade de vida, partilhada, entre a cultura de uma grande cidade e o crescimento para o exterior de uma vida vivida á sombra de uma árvore de campo ( não de uma bananeira....)
Para além disso deixo à mesa e a vós Mourisquenses 3 questões:
1º O que queremos nós do passado histórico de Mouriscas.
2º Mouriscas tem capacidades e potencialidades para se desenvolver sustentadamente atendendo à sua situação geográfica, à sua configuração paisagística e quanto à existência da EPDRA?
3º Como poderão as associações existentes em Mouriscas participar numa mudança qualitativa nas áreas social, económica, cultural, desportiva e de lazer?
Amadeu Bento Lopes
Moderador: Jerónimo Jorge
Orlando Dias Agudo
João Abreu
Elsinha Branco
Ricardina Lourenço
Luís Barbosa
A todos, MUITO OBRIGADO!
" Mouriscas em Movimento"
1) Depois de um “mail” que nos foi enviado pelo Sr. João Pico (texto nº1, apresentado mais abaixo), vim a descobrir, num “blog” do mesmo (http://picozezerabt.blogspot.com), quatro (!!!!) textos sobre o encontro do passado sábado. Lá, podem encontrar os textos na íntegra.
2) Convém realçar que tudo decorreu dentro da normalidade (como os que estiveram presentes podem testemunhar). Aliás, até excedeu as minhas próprias expectativas quanto ao número de presenças e também quanto ao respeito, civismo e elevação demonstrados por todos os mourisquenses que estiveram presentes, durante três horas e meia.
3) O único momento de alguma agitação (e que durou poucos segundos) foi quando uma pessoa que havia pedido a palavra se identificou como sendo “João Pico, candidato à Câmara Municipal de Abrantes, pelo CDS”. Um dos presentes interrompeu-o, pouco depois, para o alertar de que aquele não era um momento para aproveitamentos políticos.
4) Até aqui tudo bem… Só que Sr. Pico usou o seu “blog” para mandar umas “picadas” (recorrendo ao insulto e a várias falsas verdades) a todos aqueles que se pronunciaram (educadamente) contra si. Para provar o que digo, vejam o texto nº 2, que são apenas alguns dos excertos dos primeiros quatro “posts” (autênticas pérolas) publicados pelo mesmo (atenção, este senhor é um sério candidato a ser o protagonista da próxima emissão do programa “Só Visto” – que contado não tem graça).
5) Como o dito “Sr.” INSULTOU ALGUNS DOS NOSSOS CONVIDADOS, resolvi manifestar a minha indignação pelo facto e desafiei-o para que publicasse o texto que lhe enviei (texto nº 3).
6) Peço desculpa aos mourisquenses no geral (e aos meus colegas do “Mouriscas em Movimento” em particular) pelo facto de ter respondido a este senhor, mas eu não conhecia a pessoa em questão (nunca o vi mais gordo nem mais magro e pensei que o mesmo tivesse mais alguma coisa para fazer…).
7) O Sr. Pico publicou-o, mas … voltou à carga… e por isso publicarei também alguns dos excertos dos outros textos (mais 4!!!!!!!! – e já vão 8) que o mesmo publicou sobre o nosso encontro (texto nº4).
8) Para finalizar esta questão, quero dizer ao Sr. Pico que não tenho paciência, nem necessidade de estar a perder tempo com pessoas … assim… Aliás, já perdi demasiado tempo…
9) Por isso está à vontade para me chamar o que quiser; a partir de agora a minha resposta será, certamente, o silêncio (já lhe dei autorização para me atacar à vontade e vi que aceitou o desafio – mais uma vez revelou o seu carácter). Já fui comparado a Hugo Chavez, apelidado de xenófobo e acarinhado com “coordenador sectário” (achei piada a estas e outras expressões, como aquela do conflito regional). Coitados dos seus adversários políticos! Se com um mero cidadão comum e anónimo é assim!…
10) Se alguém, que se sinta ofendido pelos ataques dirigidos por esta pessoa, quiser responder-lhe, tem aqui um espaço aberto para o fazer, mas ATENÇÃO: SE RECORRER AO INSULTO OU UTILIZAR PALAVRAS MENOS PRÓPRIAS, RESERVAMO-NOS AO DIREITO DE NÃO AS PUBLICAR. Não podemos, nem devemos baixar ao nível deste senhor (mas cuidado, porque senão tornam-se os protagonistas do “blog” do senhor – é que ele, pelos vistos, não desarma facilmente).
11) Mourisquenses, leiam o que a seguir apresento e tirem as devidas ilações… Aqui está a razão pela qual não queríamos referências a partidos políticos (que, obviamente, são essenciais numa democracia) … O problema é que, infelizmente, por vezes são representados por pessoas / fanáticos … assim… E estamos em ano de eleições, que é a altura em que eles (os fanáticos) saltam cá para fora!!!
Luís Grilo
Texto nº 1 (convém realçar que quando este texto nos foi enviado já as frases que são aprentadas no Texto nº 2 haviam sido publicadas)
Texto nº 2
“Eu estive lá com amigos meus mourisquenses... Não tenho culpa dos ciúmes que outros sentiram!”
“Pelo meio, o outro problema são alguns mourisquenses tidos como pessoas cultas que não conseguem perceber como maçaram as 74 pessoas presentes com histórias romanescas, sem interesse de maior e sem justificação para entretenimento.” (LG: fomos nós que lhes pedimos – veja o programa do evento; se fosse um debate eleitoral tínhamos convidado os candidatos)
“Falar das redes com que apanhavam pardais nos muros dos poços ou na lista de todos os cançonetistas que ao longo dos anos passaram pelas festas das Mouriscas (…)”
“E nem faltou o exercício "totalitário" de quem se achava no direito de rejeitar qualquer menção política como se aqueles assuntos todos que havia para discutir, não fossem exactamente, questões políticas.” (LG: nós sabemos que aquilo eram questões políticas; não queríamos era referências a partidos políticos… chama-se a isso isenção)
“"Elites fracas" - à excepção de um único professor que falou com elevação do futuro das Mouriscas - ocuparam uma mesa sem proveito para a terra...”
“Um antigo locutor radiofónico, um advogado, uma professora e uma sindicalista falaram do passado até à exaustão (…)”
“E expressaram todos eles, uma vincada descriminação política, querendo fazer dos partidos políticos ou das pessoas conotadas com estes, o bode-expiatório do atraso das Mouriscas.” (LG: tenho de rever o debate… Pelos vistos estive desatento!)
“Uma forma cínica de atirar areia para os olhos dos presentes, para alíbi das faltas e omissões deles próprios, que pouco ou nada fizeram, senão apontar o dedo aos políticos.”
“Essa descriminação contra os políticos é anti-constitucional, porque " ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, PREJUDICADO, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão da ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, CONVICÇÕES POLÍTICAS ou IDEOLÓGICAS, instrução, situação económica ou condição social".”
“Esse candidato protestou e interrompeu a minha pequena e breve intervenção, alegando sem legitimidade, que eu estava ali a fazer campanha eleitoral.” (LG: então o que foi lá fazer?)
“E depois, alegou com uma tirada de cabo de esquadra, de que ele também era representante de outra candidatura - quando já havia falado como apresentador e introdutor da sessão, e falou antes de mim como membro do público presente e voltou a falar pela terceira vez para me interromper, sem legitimidade para o fazer, valendo a minha calma e experiência destas lutas políticas para com grande pedagogia (…)”
“O candidato à junta pelo PSD, pensou ir buscar lã e acabou tosquiado...
.-.
Porque eu, no final, acabei muito aplaudido na sala que ele já havia abandonado só e acabrunhado.
E acabou por dar azo a que os tais quatro de entre os cinco membros da Mesa pudessem voltar a incriminar os partidos e forças partidárias, fingindo-se eles como as "virgens impolutas"...” (LG: o Sr. tinha jeito, também, para realizador de cinema)
“Abrantinos e Mourisquenses, e ainda Fregueses do Norte e do Sul não se deixem enganar por estes recém-chegados, vestidos com pele de ovelha...”
“Convenhamos, que se de um dia para o outro fizessem o saneamento em todas as ruas da vasta freguesia, isso só iria beneficiar, quando muito, menos de metade das actuais habitações. Só menos de metade dos proprietários teriam meios para proceder a essas ligações dos esgotos de suas casas ao colector.”
“Para gáudio de uns idiotas que com os seus falsos e errados preconceitos de pseudo ambientalistas, acabaram por usar o PDM como um "pesticida mortífero".”
Texto nº 3 (o texto que enviei ao Sr.Pico para manifestar a minha indignação, depois de ler todas as frases anteriores)
Como membro do grupo de reflexão "Mouriscas em Movimento" (e um dos coordedanores do "blog" com o mesmo nome) queria expressar a minha profunda indignação por aquilo que escreveu no seu "blog". O senhor não percebeu (ou não quis perceber) aquilo que "ali" se passou.
Para se perceber o presente precisamos de compreender o passado. Essa foi a ponte que quisemos fazer (três pessoas falariam sobre o presente e três sobre o passado). Essa era a mensagem que pretendíamos transmitir aos mais jovens: as Mouriscas são "pequenas" mas já foram "grandes". Só que pelos vistos alguns pseudo-políticos não têm a capacidade para perceber certas coisas. E por isso não vale a pena perder muito tempo a tentar explicá-lo...
Como apartidário que sou, tive o cuidado de não aceitar fazer algo que envolvesse a referência a partidos políticos (num ano tão sensível como este). Só assim aceitei entrar na organização do evento. E vários dos nossos convidados pediram-nos o mesmo. Os mourisquenses cumpriram... O senhor diz que não houve aproveitamento político da sua parte. Então o que foi lá fazer? Aquele foi um encontro de mourisquenses, organizado por mourisquenses. Alguém o convidou? Nenhum elemento da organização se lembra de o ter convidado.
Por outro lado, a referência que faz aos nossos convidados é no mínimo lamentável. Nem vou perder tempo a enumerar todos os disparates que o senhor escreveu, reveladores de um profundo desconhecimento que o senhor tem dos mesmos. Eles foram convidados para discursarem sobre aquilo que, na realidade, falaram. Se alguém poderia ser atacado era a organização (na qual me incluo; chamo-me Luís Grilo - pode bater à vontade). Mas exijo respeito pelos mouriquenses que aceitaram o nosso convite e que fizeram tal e qual o que lhes foi pedido.
Todos os mourisquenses que comigo falaram no final fizeram rasgados elogios à organização e pediram mais encontros deste género. Mas faça-nos um favor: não apareça.
"Elites fracas": a suas palavras são no mínimo de um fraco bom gosto. Este tipo de comentários revelam claramente a (fraca) personalidade de quem as escreveu. Devia de ter a coragem de proferir estas palavras, no momento, à frente dos visados. Mas faltou isso mesmo - coragem-, certo?
Gostaria que este texto pudesse ser publicado no seu "blog". Os leitores do mesmo mereciam esse respeito. Terá coragem para o fazer. E será que também tem a coragem de o comentar sem recorrer ao insulto como o fez nos textos anteriores. Fico à espera, acreditando porém que tal não aconteça, pois é uma página política...
Num "blog" que se quer sério e isento deve haver espaço para que as pessoas possam comentar os diferentes "posts". O seu não o tem!!! Será medo da reacção das pessoas sobre as quais profere comentários ridículos e que não correspondem à verdade?... Vou mais longe: às mentiras que escreveu. Sim, mentiras... O canditato à junta de freguesia (Manuel Catarino) não fez o discurso de abertura (a pessoa que o fez chama-se Amadeu Lopes e não é canditato a coisa alguma) e também não foi apresentador (esse chamava-se Jerónimo Jorge); para além disso, o referido candidato não saiu antes da sessão ter terminado. Tudo foi filmado e fotografado. Se quiser posso-lhe fornecer as imagens ... sem medo...
A isto se chama aproveitamento político, caro senhor.
Volto a lançar o desafio: PUBLIQUE ESTE TEXTO NA ÍNTEGRA. Tem abertura para tal ou ficará a mirar o seu umbigo?
Luís Grilo
P.S. - Quando voltar a falar das Mouriscas (e dos mourisquenses) tenha um pouco de mais respeito, se faz favor...
Texto nº 4
“Hugo Chavez também não quer nada com partidos políticos...”
“Soube por mero acaso, que iria ser apresentado um Estudo da Universidade de Évora e o coordenador desse estudo iria lá estar.
O meu alegado "aproveitamento político" não podia recolher melhor justificação.”
“Agora, o que me parece algo estranho - e miserável - é haver um promotor (não ficou muito claro, se esta carta foi dada a conhecer a toda a mesa ou a todos os promotores do evento e se todos a subscrevem...) de um encontro de "Mouriscas em Discussão", revelador de um carácter sectário e pouco abonatório do que hoje em dia no século XXI se chama e se entende por "globalização"”
“MAIS: esta tentativa desesperada de proclamar o "isolacionismo" contraria o primeiro "PONTO FORTE" apontado pelo citado estudo académico, de que as MOURISCAS detêm uma "localização geográfica promissora, pelo facto de serem fronteira entre Ribatejo, Alentejo e Beira Baixa".”
“Por ter sido o único candidato à Câmara de Abrantes presente no encontro " com as portas abertas" nas Mouriscas e ter sido cumprimentado à minha chegada por dois senhores da organização e ter visto o semblante carregado de um terceiro, já se poderia dizer que a maioria não viu inconveniente na minha presença.” (LG: esse terceiro seria eu?!!! Curioso, nunca ouvi falar no Sr.Pico… Mas para a próxima cumprimento-o, não me vou esquecer)
“Aguentei as duas primeiras horas - das 15 às 17 horas - a ouvir cinco palestrantes.” (LG: ora aí está um homem de coragem)
“Portanto as minhas críticas (que foram também comuns a outros dos presentes), foi a de que se estava a falar demasiado do passado...” (LG: para a próxima tenho de estar mais atento…)
“Essa foi a primeira intervenção, sobre a qual a resposta de uma Senhora da Mesa não me agradou particularmente. Essa Senhora com um curriculum sublinhado na área sindicalista, deu como solução a essa crítica muito pertinente do jovem estudante das Mouriscas, de que ele deveria juntar-se a uma das muitas "associações locais" e a partir daí participar nas discussões.” (LG: O que é que isto tem de mal? Neste mundo há alguma coisa que lhe agrade?)
“Fui interrompido, quando ia a meio da minha curta intervenção, pelo candidato à junta pelo PSD.
Estranhamente, não ouvi o moderador mandá-lo calar ou chamar-lhe a atenção para a inoportunidade ou ilegitimidade de interromper o meu discurso.
Com efeito não disse que o dito candidato fez a apresentação, mas que falou antes de mim duas ou três vezes, sobre as diferentes associações locais.” (LG: Ora aí está mais uma falsa verdade… Veja mais acima, no texto 2, a 11ª citação. Afinal, disse ou não disse?)
“Tal como Ortega y Gassett disse, há o homem e a sua circunstância", admito que por muito que o evitasse, seria sempre conotado com uma candidatura e com um partido político.” (LG: Desculpe mas o senhor apresentou-se como tal… Ou será que eu estava mais uma vez distraído)
“(…) apesar das constantes "bicadas" de quase todos os oradores que se sentaram nas mesas, de que não toleravam uma discussão com conotações a partidos políticos.”
“Outra perigosa falácia essa, de quem não admitindo "conotações partidárias", mais não está a fazer, senão a atirar o ónus do "odioso" para cima de todo e qualquer dos cidadãos que possa estar identificado com uma força partidária.”
F”oi aqui que a intervenção do candidato do PSD se revelou falhada e imbecil. Porque fez o "jogo" dos seus próprios adversários políticos ali presentes.” (LG: ora aqui está mais um exemplo de insulto …)
“Isso é que o coordenador se esqueceu de referir... Não lhe convinha fazê-lo, porque o seu espírito de abertura não chegava a tanto...”
“E pelo acenar de muitas cabeças durante a minha intervenção - eu falo de olhos nos olhos com as assistências - a questão do PDM toca bem fundo a todos. à excepção de um dos presentes que não queria mais construções porque fariam mais barulho e daria mais desassossego à terra. Só que se esqueceu de dizer que já tinha conseguido construir a sua casa, como me afiaçaram depois...”
“Finalmente, não será um coordenador sectário que me impedirá de ir onde for preciso. E se 73 mourisquenses não me aceitassem, devo lembrar que as Mouriscas são muitos milhares.”
“"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por aqueles que observam e deixam o mal acontecer"- Einstein”
“A resposta descabelada e odienta que carregaram naquele "email" é indigna de um dirigente associativo do Terceiro Mundo.” (LG: Vamos começar a contar as palavras insultuosas que o senhor utilizou ao longo destes textos?)
“Mouriscas na fronteira do Ribatejo, Alentejo e Beira-Baixa, com este paradigma só poderá ocasionar, quando muito, um sério conflito regional...” (LG: !!!!!!!!!!!!!!!!!!)
“Portanto, venha o primeiro para me dar lições de cidadania...” (LG: Eu até podia ser o primeiro, mas não me apetece perder mais tempo consigo)
FIM