Comentário ao comentário QUANDO UM EXAGERO DÁ LUGAR A OUTRO EXAGERO às 20:19, 2007-07-24.
Comentário:
Caro conterrâneo "LEITOR", Hoje compete-me a mim felicitá-lo pelas iniciativas encetadas no sentido da união dos mourisquenses. Nem todos concordarão com a ideia de ser o Presidente da Junta de Freguesia a dar sequência ao Processo, tal como ele foi delineado, porque deveria haver isenção política nesta matéria. Contudo sou dos que concordam que um Presidente de Junta de Freguesia, que seja responsável e competente, poderá e deverá estar à altura desta situação. Acima de tudo deverá criar as condições mínimas para que a ideia frutifique, não se espere muito mais do que isso, porque todos sabemos que não temos uma Junta de Freguesia a nadar em dinheiro!. Penso que lançada a convocatória pela Junta de Freguesia, deverão ser as forças vivas da terra a aglutinarem-se no modelo de organização (Associação, Sociedade, Movimento, União, ou outra coisa qualquer que se entenda chamar-lhe). Aproveito para acrescentar que as referidas forças vivas são para além da Junta de Freguesia e da Câmara Municipal (aqui poderá acontecer um milagre!), os pequenos e médios empresários mourisquenses, a ADIMO que deverá ter alguma experiência nas áreas técnicas e de formação, e outras entidades que entendam participar. Terá que ser um Processo lento, porque necessita de uma grande preparação ao nível jurídico (estatutos, etc.) e da própria legalização do modelo que seja o preferido dos mourisquenses, além de um local de instalação. Não quero avançar muito mais neste hipotético, mas desejado por muitos, (re) encontro de mourisquenses, porque o desenvolvimento do assunto compete a todos. Sei também que irão surgir os arautos da desgraça (bota baixismo tão tradicional e presente nas Mouriscas!), mas esses já foram ultrapassados no tempo há muito tempo. Já fizeram os mesmos alguma coisa de válido pela terra?! Também sei que irão surgir perguntas, assaz pertinentes, do género:" quem vai pagar os custos de arranque dum processo destes"?!. Para estes a resposta será muito simples: "terão que ser os mourisquenses de boa vontade, pois o dinheiro não cai do céu"!...Haverá sempre formas de os compensar (participações sociais, etc.) mais tarde. Apenas precisamos da boa vontade de todos para pôr esta ideia em marcha! -Sr. Presidente da Junta de Freguesia das Mouriscas "a bola está do seu lado",...vamos marcar golo?
Cumprimentos, Patrício Silva
Anónimo, deixou um comentário ao post QUANDO UM EXAGERO DÁ LUGAR A OUTRO EXAGERO às 23:08, 2007-07-23.
Comentário:
Sr. B . Sério, Foi muito oportuno o seu artigo, apesar de publicado após os comentários referidos (com os n.ºs. 28 e 29).
Não posso deixar de o felicitar, pois é sempre importante falar nos assuntos que mais nos tocam. É preferível a fingir que tudo está bem e que esse tipo de questões já foram ultrapassadas....pertencendo agora ao passado! Todos sabemos que não é assim! Concordo com o B. Sério quando diz que "UM EXAGERO NÃO DEVE DAR LUGAR A OUTRO EXAGERO", pois não se deve dramatizar a situação mais do que o necessário, e muito menos partir para a "caça às bruxas", que isso não conduziria a nada. Exorto os mourisquenses a usarem o vosso BLOG para que se parta para a UNIÃO DAS GENTES DAS MOURISCAS. Já foi lançado um desafio ao Presidente da Junta de Freguesia das Mouriscas para que promova um encontro de Mourisquenses, esperemos que o mesmo não caia em "saco roto"! Será preciso começar por lançar as bases desse MOVIMENTO DE UNIÃO, e depois registar as propostas que sejam apresentadas pelos que nele quiserem participar. O BLOG MOURISCAS EM MOVIMENTO será muito importante em todo este processo, como meio de transmissão de ideias/propostas, etc. Claro que um MOVIMENTO DE UNIÃO não deverá estar conotado com qualquer partido político, pelo que os mourisquenses que queiram aderir deverão fazê-lo enquanto cidadãos apenas, de outro modo esse MOVIMENTO ESTARIA CONDENADO A MORRER À NASCENÇA. O importante é dar-se um passo de cada vez!
Cumprimentos, Leitor (XI)
P.S. - Uma vez que foi referida a condição pessoal de pessoas que têm pronunciado sobre o presente tema, aproveito para aqui deixar a minha: o autor deste artigo é um mourisquense proveniente de uma família humilde/remediada, não resido actualmente na Freguesia, pertenço à classe média, fui antigo jogador da Casa do Povo e fui antigo sócio dos “Esparteiros”. Para além disso tenho familiares na parte Norte e na parte Sul das Mouriscas, se me é permitida esta divisão geográfica!
XXIV
Esta rubrica, que se foi degenerando em historial, tem por fim esclarecer algo que nesta freguesia se relacione com o passado, o presente e o futuro, ou seja, ontem, hoje e amanhã.
Para nós contemporâneos será de facto muito difícil a descoberta de como foi a vida nos tempos remotos, o que nos levaria a pesquisas exaustivas, e embora em alguns acontecimentos já tenhamos ouvido falar, mas cada centenário faz a sua diferença. Nesse tempo o modo de vida profissional, os costumes, hábitos e tradições eram totalmente diferentes. Seria nossa pretensão poder informar como foi a vida humana há alguns séculos atrás.
Então, embora a literatura portuguesa tivesse sofrido algumas alterações, não tem sido possível o descobrimento de casos muito remotos. Existem alguns de origem mourama, a ponte dos Carvalheiros na ribeira da Arcês, daí talvez o nome de Mouriscas. A capela da Senhora dos Matos, feita por uma família inglesa, a passagem por Mouriscas dos Almocreves, alguns abusos tiranos, de onde nesse local ficou o nome Vale dos Almocreves, outros que teriam sofrido um assalto e que pelas palavras proferidas em momento de aflição deram origem ao nome Senhor dos Aflitos, pois teriam dito “valei-me o Senhor dos Aflitos” e originando desse modo o nicho aí construído e com esse nome.
Esta informação não será total, pois existem outras lendas que não foram aqui mencionadas, mas Mouriscas em Movimento saúda todos os Mourisquenses e amigos e faz promessa de voltar com a rubrica “Mouriscas no seu dia-a-dia”.
Joaquim António de Matos
(Texto escrito antes dos “comentários dos leitores” nºs 28 e 29)
Nas andanças a que o empenho pelo Desenvolvimento em Mouriscas nos tem levado, as mais diversas e controversas opiniões sobre o assunto têm-se sucedido de forma muito alternada, e de modo a descortinar-se por detrás das mesmas uma forma muito pessoal de como cada um as sente e as vive, e as descreve em função da sua condição pessoal perante a Freguesia e as suas avolumadas necessidades.
Digamos que algumas disputas mesquinhas nesta Terra se têm registado, entre os adeptos de “A” e os favoritos de “B”, entre os moradores dali e os residentes em acolá, entre os colectivistas de “X” e os associados de “Y”, entre os conservadores do partido “W” e os radicalistas do partido “Z”, entre os empossados nos cordelinhos do mando e os necessitados na pele do seu dia-a-dia, enfim o viver dum povo ao qual em certa medida não é muito fácil fugir e que até contém uma boa dose de vitalidade, cem por cento preferível à apatia.
Não somos obrigados a ocultar esta situação, uma vez que ela existe e até é saudável descrevê-la tal como é, já que isso ajuda a identificá-la e alguma coisa ajuda a resolver também. – Mas atenção, tudo isso pode acontecer sem se levar ao exagero de fazer da situação uma tragédia, os exageros nunca foram saudáveis, e continuarmos ainda hoje apegados ao repetido exagero que todos os nossos males provêm dessas situações que são basicamente mesquinhas, é algo com que não concordamos. Insistimos que numa análise fria e desapaixonada à situação nua e crua que temos, ressalta muito evidente que aqui e agora a capacidade ou incapacidade para resolvermos os problemas que temos terá que partir de nós mesmos de um modo colectivo, organizado e inteligente, invocar pretextos de natureza diferente, é aceitar a continuidade da nossa pobreza, que segundo a sabedoria popular é sempre de espírito.
B. Sério
Anónimo, deixou um comentário ao comentário ADICIONALMENTE MAIS UMA BOA RAZÃO às 23:40, 2007-07-21.
Comentário:
Caro conterrâneo Patrício Silva,
Saúdo-o pelos comentários apresentados! O maior constrangimento ao desenvolvimento das Mouriscas têm sido, efectivamente, os próprios Mourisquenses, pese embora o fraco poder autárquico instalado em Abrantes na última década (pelo menos!). Penso que não se poderá atribuir grandes responsabilidades a quem tem exercido o poder a nível da Junta de Freguesia, pois a esse nível já não há muito a fazer. Claro que existem os descontentes do costume...quase sempre de quadrantes políticos opostos!...(mas algumas críticas até poderão ser justas, embora nem sempre apresentadas da forma mais correcta!). A nível da Junta de Freguesia apenas lamento o desperdício de um líquido precioso chamado ÁGUA, cada vez mais raro, e que corre na Fonte dos Amores sem parar. Não se poderia evitar esta situação?...e lembrar-me eu que há 40 anos a água existente não chegava para todos e hoje desperdiçam-se entre 15.000 e
Anónimo, deixou um comentário ao post MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA às 13:25, 2007-07-21.
Comentário:
Amigo Joaquim,
O seu artigo fez-me lembrar a terra (MOURISCAS) que eu conheci há muito tempo, mas que já não existe! Infelizmente os GRANDES VALORES DAS MOURISCAS são uma referência do passado, porque no presente apenas existe a ignorância, a ganância e o ostracismo. OS GRANDES VALORES REFERENCIAIS DAS MOURISCAS estão no cemitério, e só aí, e um pouco na internet, será possível recordar os mesmos. A FIGURA EXPOENTE MÁXIMO DAS MOURISCAS foi sem dúvida o Dr. SANTANA MAIA, pelo que fez pela terra e pelas pessoas que ajudou. É merecedor das homenagens que já lhe fizeram e de outras que lhe deverão ser feitas. Foi uma FIGURA IMPAR DAS/NAS MOURISCAS, que infelizmente não teve um sucessor com o mesmo amor e altruísmo pela terra, mas cujo nome também nos honra, pelo que tem feito no País (verdade seja dita!). Houve ainda outros NOTÁVEIS, todos eles já desaparecidos, mas não poderei referir o nome de ninguém, sob pena de me esquecer de outros. No momento presente vivemos como que numa orfandade, pois não temos valores referenciais nas Mouriscas (não se confunda valores referenciais com valores patrimoniais, pois não é a isso que me refiro). Nas Mouriscas actual apenas impera o egoísmo daqueles que alguma coisa têm (certamente ganho com muito esforço e, por ventura, à custa de algumas boas heranças!), mas que desprezaram a terra que também é a sua (deles). Quanto a esses não merecem sequer que o seu nome apareça, nem para lhes dar o benefício da dúvida, que o perderam, já faz tempo!. Esses, refugiados nos seus redutos, passam a vida a olhar-se ao espelho, a julgar que são muito importantes, e na sua ignorância e tacanhez não conseguem discernir que a maior importância de um HOMEM será a recordação dos que lhe sobrevivem (poucos irão falar deles, para além de familiares, independentemente dos sumptuosos mausoléus que lhes edifiquem no cemitério). Dá que pensar, não!? ...mas isto é mais uma das formas de miséria humana em todo o seu esplendor! Também se costuma dizer os bens terrenos ficam cá!
Um abraço,
Patrício Silva
Susana Alves, deixou um comentário ao post às 15:07, 2007-07-20.
Comentário:
Olá muito boa tarde, antes de mais queria dar os parabéns aos "criadores" deste blog, pois acho que as Mouriscas já mereciam algo assim. Ao ler o comentário do Sr. Luís Grilo venho dizer-lhe que concordo com tudo o que disse, pois é muito fácil para as pessoas que nada fazem, nem deixam fazer, criticar e dizer mal!!, mas muito sinceramente julgo que esse é um defeito grande de algumas pessoas das Mouriscas. Quando se faz é porque se faz e se tem algum interesse por trás, quando não se faz nada também se continua a ser criticado. Mas o mais engraçado é que quando essas pessoas são chamadas a participar também nada fazem...é muito triste! Os meus parabéns ao Marco Cadete e à sua família e que tudo lhe corra bem, acho que as pessoas da terra devem ter orgulho nele e em pessoas como ele que LUTAM POR UM OBJECTIVO. Não sou das Mouriscas nem vivo nas Mouriscas mas sou filha de mourisquenses.
Susana Oliveira Alves
Anónimo, deixou um comentário ao post Mensagens dos leitores (24) às 19:17, 2007-07-14.
Comentário:
Zé Moura,
No princípio até me estava a divertir, mas agora confesso que já estou a ficar amedrontado!...É que o ZM não é pêra doce!...
Anda toda a paróquia preocupada com as suas profecias, mais as da Maria Elvira!...
Não haja dúvida que o ZM é um valentão do caraças!...Um jogador de primeiríssima!...Enfim...o que as Mouriscas mais necessitavam!...VIVA O PROGRESSO!!!!
Continue com a sua prosa desabrigada que vai ver que ainda o elegem Alcaide das Mouriscas, ou coisa parecida, pois o lugar de Presidente de Junta de Freguesia não está vago...que eu saiba!
Fazem falta muitos Zé Mouras (...das Mouriscas!)...
Crie-se a Associação dos Zé Mouras - Maria Elviras - quiçá Anti-Burros ", das Mouriscas. Já!!!
Haja paciência.
Leitor (VIII)
Caro mouriscasmovimento,
Anónimo, deixou um comentário ao comentário ADICIONALMENTE MAIS UMA BOA RAZÃO às 20:11, 2007-07-18.
Comentário:
Amigos e conterrâneos, Tenho evitado entrar na análise que tem vindo a ser feita no que concerne à questão das Associações existentes na nossa Freguesia, mas, como não posso estar mais de acordo com o autor dos presentes comentários (que não se identificou), resolvi intervir para dar mais uma achega ao assunto, da seguinte forma: - A nossa Freguesia deverá ter cerca de 2.000 habitantes actualmente (para menos), e considerando cerca de
Um abraço, Patrício Silva
Anónimo, deixou um comentário ao post ADICIONALMENTE MAIS UMA BOA RAZÃO às 19:58, 2007-07-17.
Comentário:
Sr. B.Sério,
Confesso que tenho muita dificuldade em entender alguns dos artigos que tem escrito sobre a presente matéria. Essencialmente porque o B.Sério levanta as questões à consideração dos Mourisquenses, mas em simultâneo toma partido pela que mais lhe agrada, muitas das vezes com argumentos que, também, nunca foram comprovados, ou convenientemente avaliados, pelo menos de forma elementar. Todos sabemos que o B. Sério é um acérrimo defensor do "status quo" que dura há décadas. Basta consultar o artigo que escreveu anteriormente sobre este tema, o qual me pareceu verdadeiramente retrógrado. Respeito que seja a sua opinião, mas assim este BLOGUE, ao invés de UNIR, provocará mais DIVISÃO nos Mourisquenses. Veja-se o exemplo:" QUANDO A CURA É PIOR DO QUE A MALEITA" foi o título que deu ao seu artigo, ou seja, decididamente não valerá a pena equacionar em termos racionais a questão de juntar algumas Associações!? (É óbvio que estes não são os verdadeiros problemas dos Mourisquenses, mas são bem representativos e uma grande consequência da nossa estagnação!). Também não vi demonstrado por A+B que será pior a emenda do que o soneto! Provavelmente não conseguiria convencer muitos Mourisquenses se viesse com os argumentos utilizados anteriormente. Pensar/falar em concentrar as Associações em Mouriscas é pura demagogia, pois da mesma forma que a água não se mistura com o azeite, também uma banda filarmónica não se mistura com um rancho folclórico (por exemplo). Contudo não seria impossível encontrar uma forma de cooperação entre estas duas associações, que as levasse a rentabilizar os seus custos de funcionamento. A questão central que se colocaria nesta hipótese teria apenas que ver com a vontade dos responsáveis das duas Associações. Estarão/estariam eles de acordo? Conforme já foi escrito no BLOG, por um ou dois intervenientes as únicas Associações, para as quais se justificará/justificaria uma concentração ou fusão pura serão os dois clubes de futebol e as cooperativas olivícolas. Mais uma vez a questão central que se coloca será: "estarão/estariam eles de acordo!?”. Muito provavelmente não, e é aqui que está o problema das Mouriscas e dos Mourisquenses:"FALTA DE UNIÃO". Gostaria de ouvir o B. Sério falar/escrever sobre a DESUNIÃO/DIVISÃO ancestral dos Mourisquenses. Já não existe? Será uma lenda? Se existe, quais as razões profundas dessa DESUNIÃO? Gostaria de ler qualquer coisa que refira a divisão Norte - Sul das Mouriscas. Acabou!? Concordo que o tipo de povoamento da terra tenha contribuído para a tal DIVISÂO (seremos uma Freguesia balcânica!?), mas até os povos balcânicos já se começaram a entender. Para quando o mesmo em Mouriscas? Leitor (IX)