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Quinta-feira, 28 de Junho de 2007
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO EM MOURISCAS

VIÁVEL OU UTOPIA?

XVI

 

 

Depois das diversas considerações que sobre este assunto trouxemos a lume, depois de sobre o mesmo terem sido manifestadas as mais diversas opiniões por conterrâneos sensíveis à situação, tornou-se muito evidente que, não obstante o intenso desejo de se verem ultrapassadas condicionantes de tipo diverso, isso terá que ser um trabalho a envolver, no geral um suficiente número de conterrâneos que de algum modo nele possam participar, e em particular os representantes das estruturas locais ou com afinidades locais.

Sem o seu empenhamento de um modo esclarecido e responsável num projecto realista e abrangente das nossas mais gritantes carências estaremos no campo da utopia. Sabemos que ideias existem até em excesso para um tal projecto, mas se não forem conscienciosamente analisadas, classificadas, e levadas a um processo de operacionalidade prática, serão apenas e simplesmente devaneios de ocasião.

Casos semelhantes de desenvolvimentos comentaristas alegando isto aquilo e aqueloutro têm evidentemente o seu interesse como peças de conhecimento histórico ou algo de parecido, mas sem qualquer tipo de interesse para um pretendido e desejado projecto de desenvolvimento económico/social simultaneamente realista.

Não é por acaso que tal método seja com frequência usado com a dissimulada pretensão de participar num processo sem contribuir absolutamente com nada.

É por demais sabido que aquilo que hoje é obra feita ontem foi ideia, e tanto quanto sabemos nunca em tempo algum houve em Mouriscas uma tal ideia de projecto desenvolvimentista à altura de tais necessidades, razão pela qual hoje não temos a auto suficiência económica que necessitamos e que suporte todas as restantes.

Daí que seja chegado o histórico momento do desejado reencontro colectivo a uma mesa alargada em torno do nosso destino para as próximas décadas e para o qual apelamos a todos quantos se encontrem sensíveis à situação que, ou entramos no jogo e a Pantera será confrontada, ou estamos no compartimento do lado e os destinos de Mouriscas continuarão a rolar à mercê ... talvez do Padroeiro da Freguesia.

 

                                                                                                           B. Sério



publicado por mouriscasmovimento às 11:54
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Quarta-feira, 27 de Junho de 2007
MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

XX

 

in www.zerozero.pt

 

 

Hoje colocamos em destaque um jovem Mourisquense, que na próxima época de futebol dá entrada na 1ª liga do Futebol Nacional – Marco Cadete, a quem com muita estimação felicitamos, desejando-lhe os melhores triunfos e êxitos desportivos.

Após ter jogado duas épocas no Leixões F.C., estes foram campeões e subiram à 1ª Divisão. Assim este atleta inscreveu-se por mais uma época no Leixões Futebol Clube.

Marco António Cadete Marques é filho de Manuel Joaquim Marques e Lázinha Maria Alves Cadete, ambos Mourisquenses.

Iniciou o percurso desportivo nos infantis do G. D. e Recreativo “Os Esparteiros” de Mouriscas, transferiu-se para o Benfica de Abrantes onde jogou três épocas nos iniciados e juniores. Foi estudar para a Universidade da Beira Interior – Covilhã, onde começou a jogar no último ano nos juniores do F.C. a Estação; foram campeões, tendo sido o Marco Cadete o melhor júnior da Associação de Futebol de Castelo Branco. Estes fizeram-lhe a devida festa de homenagem e foi agraciado com medalha e troféu alusivo ao acontecimento.

Foram convidados, o avô, Joaquim Cadete, a avó, Maria Augusta, a mãe Lázinha Maria, o irmão Bruno e também João José Ladeira e filho. Foi uma festa muito interessante e memorável. Tinha o Marco Cadete 17 anos, já lá vão 12.

Jogou 2 épocas no Sporting da Covilhã, mas não teve sorte com o treinador, segundo versão alusiva. Transferiu-se para Campo Maior onde jogou uma época, tendo este clube desistido do futebol sénior.

Foi para Olivais de Moscavide uma época, outra para Castelo Branco, e seguidamente para o S. João da Madeira 2 épocas.

Seguiu-se o Gondomar onde jogou 2 épocas – foram campeões e o Gondomar subiu à Liga de Honra.

E assim o atleta Marco Cadete irá cumprir mais uma época no Leixões F.C. porque estão na 1ª Divisão Nacional.

Parabéns e felicidades desportivas são os votos mais sinceros dos teus adeptos, conterrâneos e amigos.

No rectângulo todo o terreno é teu; temos fé e confiança.

 

                                                       Joaquim António de Matos  

 



publicado por mouriscasmovimento às 23:08
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Mensagens dos leitores (20)

Caro mouriscasmovimento,


Anónimo, deixou um comentário ao comentário ASSOCIAÇÕES EM EXCESSO? VAMOS TENTAR ANALISAR. às 19:49, 2007-06-21.


Comentário:
Caro José Fontinha,

 

Em Outubro de 2006 escrevi um artigo para o Mouriscas em Movimento com uma listagem de potenciais ideias para a recuperação das actividades económicas nas Mouriscas,...mas ninguém lhe pegou!

Apraz-me saber que existe outro Mourisquense que se preocupa em incentivar à União e ao Desenvolvimento das Mouriscas. Assim já somos dois, mas certamente haverá muitos mais, esperemos que apareçam!

Continuo a pensar (ver antigo anterior) que deverão ser os Mourisquenses a tomar a iniciativa de meter mãos à obra, pois estamos isolados do resto do mundo.

Volto a relançar a ideia de se criar um Núcleo Fundador de Mourisquenses para se avançar, não só na selecção das melhores ideias, mas também na implementação das mesmas em termos concretos.

Não estamos a descobrir a pólvora, pois em muitas terras que conheço partiu-se de algo no género.


Cordiais Saudações de Conterrâneo (...não benfiquista!),

A.M.S.Louro

 



publicado por mouriscasmovimento às 23:07
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Mensagens dos leitores (19)

Deus vos salve rapaziada fixe que o Sol quando nasce é para todos e o Mouriscas em Movimento a mesma coisa apesar do Zé Moura pensar que é só para ele apregoar as fanfarronices da treta que não valem um tostão furado.

Graças a Deus tenho muito para contar pois eu era uma cachopa dos diabos e até tive uma mini saia e tudo, e quando ia aos bailes os moços até faziam bicha atrás de mim que era um regalo vê-los todos presos p´lo beicinho e eu a gozar o prato a valer.

Agora a respeito do Mouriscas em Movimento que eu sei que vão arranjar aí de tudo um pouco, o que mais quero que façam logo de princípio é um clube onde não entrem homens, p´ra nós irmos p´ra lá contar das boas sem eles meterem jeira que são todos uns bazófias e eu não gosto nada deles. Também gostava que trouxessem p´raí umas montras com coisas aperaltadas p´ra nós regalarmos os olhos com essas modas que andam sempre na moda e que eu até fico doida p´rás mirar. Bem vêem que nós não somos nenhumas trouxas nem que tenhamos de bater o pé até fazer mossa no sapato, e queremos ser ainda mais espampanantes. Cá por mim se fizerem ouvidos de marcador a estas ideias minhas armarei uma birra de andar 3 dias amuada, e se calhar nem um tostão darei p´ra missa das almas perdidas.

 

   Como já me ia a esquecer saibam que sou a Maria Elvira do Casal 



publicado por mouriscasmovimento às 23:06
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Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
AO NOSSO CARO LEITOR E CONTERRÂNEO SNR. JOSÉ FONTINHA

Pelo seu comentário sobre Associações, e pela sua condição de conterrâneo sensível às situações decorrentes, o nosso caloroso apreço!

No referido comentário, dando continuidade a uma questão que trouxemos a lume, que existe entre nós, e que não é acertado ignorar, seria muito desejável que mais alguém o fizesse também. Entretanto e dado que pensamos a óptica de cada um estar condicionada pela sua situação pessoal em relação ao associativismo em Mouriscas, nós por entendermos que existem problemas e situações específicas nas diferentes Formações Associativas desejaríamos muito que o caro conterrâneo levasse ao pormenor o modo como poderiam ser ultrapassadas situações de utentes ou servidores que ficariam excluídos dos seus benefícios, património a ficar perdido, meios a envolver, sua proveniência e capacidade de recuperação, benefícios que seriam conseguidos para os associados, para a freguesia, e para as próprias associações, enfim, uma imagem final da concentração associativa que mostrasse os resultados conseguidos e não excluísse as perdas sofridas.

Pensamos deste modo que há muito a dizer sobre o assunto e não há razão para ficarmos calados.

Aceite o convite? Assim o esperamos!

                                                                   Cordiais saudações.

                                                                                                               B. Sério



publicado por mouriscasmovimento às 23:52
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AO NOSSO LEITOR QUE DEIXOU COMENTÁRIO SOBRE O “MECANISMO DA PANTERA”

As nossas saudações! São sempre benvindos comentários construtivos e que de algum modo se empenhem nos problemas que nos afectam.

Quanto à imagem da “Pantera” como figura que nos está ameaçando com riscos de falência como povo territorialmente localizado, ela significa toda a situação de empobrecimento em meios humanos e materiais em que caímos, estagnação, desertificação, incapacidade de confrontar a situação, não identificação das causas básicas, alheamento, refúgio no distanciamento e na simulação de que não é connosco, refúgio na situação privilegiada que a sorte ou o destino eventualmente nos tenha oferecido, enfim todo o conjunto de circunstâncias que nos tem levado exactamente à situação que temos, e que foram e continuam a ser o não confrontar os problemas e as situações que nos conduziram a isto mesmo, ou se nos permite o não ter confrontado e vencido a “Pantera”, uma vez que as restantes soluções são erradas e nada resolvem, ocasionalmente poderão conseguir o ultrapassar disto ou daquilo mas de um modo que está longe de ser a solução à altura das necessidades.

Adianta ainda o caro leitor a necessidade de abordar questões de tipo diferente e que apresenta de modo esclarecido, com efeito nós sem de algum modo menosprezarmos essas questões referimo-nos às que indicamos por entendermos que aí se situa o cerne da questão e que se não forem os mourisquenses que pela sua condição, profissional, política, académica, económica ou privilegiada por qualquer outra razão a desencadear os processos conducentes às soluções necessárias não nos parece acertado pretender que outros o venham a fazer por obra e graça do Padroeiro, sem que isto tão pouco signifique que os estejamos a apoiar. Acaso o caro leitor acredita que médico algum esteja mais preocupado com a sua saúde do que o senhor próprio?

Entretanto a abordagem às questões que cada um entenda, podem e é desejável que sejam abordadas por quantos assim o entendam. Mouriscas em Movimento não é nossa propriedade, é um Mensageiro de Intercomunicação de e para Mourisquenses, Amigos e Apoiantes.

                                Os nossos cumprimentos.

 

                                                                                 B. Sério



publicado por mouriscasmovimento às 23:51
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Mensagens dos leitores (18)

Saibam que agora que estou a gostar disto, botar palavra é cá com o Zé, agora que também sou um gajo importante ninguém me vai calar nem fazer o ninho atrás da orelha e no Mouriscas em Movimento toda a gente vai saber quem é o Zé Moura das Mouriscas. Também quero que todos saibam que só não fiz chinfrim já há muito porque não me davam trela, mas quando vi o Mouriscas em Movimento aí nas mãos da malta fiquei logo aos saltinhos para entrar também na coisa do dizes tu digo eu.

Tenho visto aí uns de gravata com muita conversa mas é só bazófia, alguns dizem que os da Junta são casca grossa, mas eu tenho topado que eles querem é dominá-los, porque os da Junta até já fizeram umas coisitas que não são nada de enjeitar, por exemplo caminhos e mais caminhos que pr´aí havia cheios de pedras e buracos e agora são estradas de primeira onde os automóveis podem passar e fugir à bruta, e aquela da parte nova da praça das couves e bolos de coco ficou um espanto com frangos a assar que ainda um gajo cá vem longe já estão a criar água na boca, parece a feira nova. Temos de concordar que os da Junta têm feito umas coisitas, naturalmente os de gravata tinham feito era conversa e da fiada, bem os conheço não me fazem o ninho atrás da orelha.

Cá o Zé sabe muito bem como elas se guisam, e até sabe também algumas anedotas, querem saber esta?

            Dizia o outro: Ó compadre achei tanta piada aquela anedota do burro que contou da outra vez que agora cada vez que vejo um burro lembro-me sempre de você.

 

                            Eu o Zé Moura das Mouriscas

 



publicado por mouriscasmovimento às 23:50
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MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

                                                   XIX

            A vida social e económica em Mouriscas, pelo que nos parece, vai perdendo algum prestígio.

            Ora, esse prestígio seria por um lado o grande aproveitamento dos talentos locais, os quais, quanto nos recordamos estão comprovados, especialmente por quantos conhecem, ou conheceram os grandes e Ilustres Mourisquenses, que pelo seu nome ou currículo honraram com dignidade a sua terra, a sua família, a sua gente.

            Ainda antes do desenvolvimento do ensino em Mouriscas destacaram-se alguns conterrâneos dando gloriosamente o seu exemplo ao povo da sua terra.

            Não vou aqui destacar os seus nomes, os quais serão inesquecíveis, por não conhecer em pormenor os motivos mais elementares dos seus currículos, substancialmente valiosos para a comunidade, exemplos que esperamos que vão surgindo pelo tempo fora com a dignidade para manter e dar continuidade a esse respectivo brio tão precioso.

            Todavia, todos sabemos que é profundamente necessário o desenvolvimento agrícola, agropecuária e outras espécies indispensáveis para a alimentação e sustento das vidas humanas.

            Pois bem, o ensino local virou-se para a área da agricultura, embora daí os estudos possam remar para outras áreas; também benéficas. Em grande parte o território português está virado para pastagens, embora os meios mecânicos sejam cada vez mais eficientes.

            Será vergonha ter calos nas mãos? Penso que não, mas a verdade é que tudo mudou!...

            Mas as divisas também vão mudando!...

                                                                 Joaquim António de Matos



publicado por mouriscasmovimento às 23:50
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MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

                                                   XVIII

            A geografia histórica é por vezes surpreendente para os bons observadores, pois por volta de 1736 a freguesia de Aboboreira, sendo São Silvestre o seu padroeiro, com 74 fogos e 286 almas, pertencia ao concelho de Abrantes. A freguesia de Penhascoso, que tinha 173 fogos e 554 almas, e cuja padroeira era Nossa Senhora do Pranto, na mesma data também pertencia ao concelho de Abrantes. Nessa altura Mouriscas, cujo padroeiro é São Sebastião, tinha146 fogos e 445 almas.

            O concelho de Abrantes tinha então 1830 fogos e 6289 almas.

            Até 1863 estes números aumentaram consideravelmente e Aboboreira e Penhascoso continuavam a pertencer ao concelho de Abrantes. Aboboreira com 165 fogos e 665 almas; Penhascoso com 432 fogos e 1715 almas.

            Nesta mesma data Mouriscas estava com 492 fogos e 1472 almas.

            Os registos que incluem Aboboreira e Penhascoso ligados ao município de Abrantes encontram-se até ao ano de 1886.

                                                                 Joaquim António de Matos



publicado por mouriscasmovimento às 23:49
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Quinta-feira, 21 de Junho de 2007
Mensagens dos leitores (17)

Caro mouriscasmovimento,

Anónimo, deixou um comentário ao post
Mensagens dos leitores (11) às 00:45, 2007-06-10.

Caso pretenda responder a este comentário, poderá fazê-lo, usando este
link.

Comentário:
Zé Moura,

Como vai a carta de "chofer"?

Estamos todos à espera das prometidas corridas lá na sua tapada...

Enquanto não saem as corridas pode-se "jogar o pau com os ursos". Ou será que já não há ursos?!

Despache-se lá com isso, para provar-mos a água pé!... made by Zé Moura das Mouriscas!!!

Leitor (II)



publicado por mouriscasmovimento às 18:21
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