XVI
Hoje em destaque a “Banda Filarmónica Mourisquense”, Associação Cultural e Recreativa, fundada em 3 de Maio de 1995, data em que com este nome foi designada. Sou o sócio 95, daí o meu direito de entrar, ver, ouvir e conviver.
Antes porém, devo informar que esta Associação Cultural Mourisquense tem a sua sede nas Ferrarias, em edifício gentilmente oferecido em 13/07/1995 pelos digníssimos beneméritos, Teófilo Lopes Esteves e sua Exma. Família. Realço ainda a sua generosidade que também se distinguiu para a ACATIM – Associação Comunitária de Apoio à Terceira Idade
Os peditórios pela freguesia, os subsídios da Câmara Municipal de Abrantes, o subsídio concedido pelo PIDAC, e não só, porque recordo ilustres beneméritos da Amadora e outros, cujo contributo monetário ou material para as obras do Bar da Escola de Música, assim como as restantes instalações conjuntas e condignas, sem podermos esquecer alguns elementos do Órgão Directivo, que também já partiram para a eternidade. – O seu eterno descanso em paz!
A Banda Filarmónica Mourisquense partiu da iniciativa dum pequeno grupo de Mourisquenses de boa vontade que concretizaram os seus sonhos…
Tinham, em princípio, como objectivo o ensino para a divulgação da música em termos culturais e recreativos, assim como ter sempre elementos devidamente preparados para manutenção desta Banda.
Para o efeito seriam necessários muitos instrumentos novos, uns comprados, outros que foram oferecidos, alguns recuperados; fardas, bonés e muitos objectos indispensáveis a completar uma banda com o prestígio que lhe é devido para honrar com dignidade o nome da sua Terra. Outros poderiam informar com maior clareza.
Não pretendo aqui desenvolver todo o historial desta “Banda” por falta de coragem e ainda de conhecimentos profundos e concretos relativamente à Banda Mourisquense, cujas definições musicais actuam com alguns instrumentos em grupo, dando logo de seguida o direito a outros sons que caem bem ao ouvido pela sua agradável harmonia e que nos fazem vibrar de emoção e sentimento pelo seu distinto valor.
Assim, em função gestual do seu maestro, são capacidades a não perder.
Para concertos, arruadas … Enfim! …
Banda Filarmónica Mourisquense
Telefones: 241871579 e 934242646
2200 - 709 Mouriscas – Abrantes
Joaquim António de Matos
Antiga Escola Primária de Mouriscas (24/12/2006)
Uma freguesia moribunda dá vontade de rir?
(continuação)
Como Mourisquense custa-me verificar como a nossa freguesia está moribunda. Foi por isso que aceitei fazer parte do grupo “MOURISCAS EM MOVIMENTO”.
O objectivo deste grupo é ajudar na resolução de problemas. Há uma postura construtiva e não destrutiva. Queremos estar do lado das soluções e não dos problemas. Mas sei que há quem não entenda assim. Há quem enterre a cabeça na areia e não queira compreender isto.
Como Mourisquense custa-me verificar, por exemplo, o estado de degradação a que chegou a antiga escola primária, ironicamente hoje a sede da ADIMO – Associação de Desenvolvimento (!?!) Integrado de Mouriscas (se me incomoda, faço ideia àqueles que aí tiveram a sua instrução primária).
Por isso apelo ao espírito de união. Não julgo que a melhor política seja dividir para reinar. A freguesia deve estar acima dos interesses pessoais ou partidários, ou seja, deve estar acima de politiquices (eu, como apartidário que sou, penso desta forma). Foi para isso que este blog nasceu e não para deitar abaixo quem quer que seja. O nosso objectivo é conseguir mais e melhor, trabalhando
Pegando em algo que disse no texto anterior (“Foi dito, há muito pouco tempo, por um nosso conterrâneo, que os textos publicados no nosso blog eram motivo de chacota e que divertiam muita gente.”), será que estou a divertir alguém, será que alguém está com vontade de se rir? A esses aconselho a que olhem para a imagem de cima e reflictam. Já fui acusado de não conhecer a freguesia, mas tenho olhos e vejo. Também já fui acusado de ser muito jovem, mas já tive oportunidade de ver aquela “casa” que está na imagem cheia de pessoas a ver objectos de grande valor histórico e cultural. Provavelmente algo a que as gerações vindouras não terão acesso.
A “nossa” luta é pela salvação a uma morte anunciada. Os textos que “motivam a chacota” são uma tentativa de lançar bases para um diálogo sincero e desinteressado. Lamento pensar desta forma, mas quem não aceita as opiniões dos outros ou é vaidoso ou ignorante. Saber ouvir os outros é uma virtude.