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Quinta-feira, 28 de Dezembro de 2006
“Sabia que há 50 anos…” (nº 4)

Em 1956, havia 21 esparteiros em Mouriscas:

Alexandrino Rodrigues Abreu;

António Cordeiro Valente;

Aristóteles Maria Lopes;

Augusto Raposeiro;

Basílio Cordeiro Valente;

Casimiro Rego;

Cristiano Mendes;

Diamantino Nunes;

Henrique Maria Valente;

Jesuvino Ferro;

João Gonçalves Pedro;

José Dias Branco;

José Dias Serras;

José Esparteiro Júnior;

José Marques Tiago;

Manuel Alves Grossinho;

Manuel Cosme Rêgo;

Manuel Lopes Agudo;

Martinho Mendes;

Severino Lourenço Grossinho;

Vitorino Lopes Grilo.

 

in ANUÁRIO COMERCIAL DE PORTUGAL

(edição da Empresa Nacional de Publicidade,

proprietária do “Diário de Notícias”), 1956

 

LG

 



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Quarta-feira, 27 de Dezembro de 2006
O PRATO (QUASE) PERFEITO

III

 

 

Acrescentando alguma coisa mais ao que sobre o assunto já referimos, temos evidentemente na sociedade em que estamos inseridos, amigos formidáveis que, preocupando-se intensamente com o nosso bem estar, através de mecanismos, medidas, projectos e programas super sociais, não perdem uma oportunidade de uma facadinha mais no nosso heróico estofo, sempre que isso caia nas boas maneiras de uma política requintadamente evolutiva e progressista. Terminologia adequada e convincente flui como a melhor das melodias jamais imaginada, vejamos por exemplo termos como “coesão territorial” e tantos outros que quase nos deixam de boca aberta. Pensamos evidentemente que melhores representantes não poderíamos encomendar, e Deus nos livre de alguma vez disso duvidarmos.

 

            Entretanto nós cá vamos indo, perdendo, ontem uma Escola, hoje uma ETAR, amanhã talvez um Posto Médico e no outro dia não se sabe o quê, que tudo isso faz falta e não é muito para compor a magna Tubuci, princesa do Tejo e nossa veneranda Imperatriz, e talvez até umas tantas clientelas possam assim aproveitar uma belíssima oportunidade em meritíssimos serviços de, policiamento, reabilitação, acolhimento, assistência psiquiátrica, internamento e não só, tudo evidentemente inserido na magistral directriz de matar as Povoações Rurais num douto processo dirigido à macro aglomeração nas grandes urbes. 

Então nós, os cá do sítio, que actualmente temos uma óptima oportunidade de intercomunicação para confrontar a situação, mas que não estamos nada receptivos a aproveitar e participar na coisa, naturalmente porque é mais cómodo assim, talvez amanhã, encurralados num reduto sem saída, estejamos mais sensibilizados para a situação, tornando então culpas a tudo e a todos, inclusive ao Prior da Freguesia. Que os vizinhos não nos oiçam que os telhados estão baixos.

 

                                                                                                      B. Sério

 



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MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

                                                               XII

 

Actualmente na nossa freguesia já vamos sendo surpreendidos com muito prazer e agrado ao entrar em algumas casas vulgarmente abertas ao público com decorações extraordinárias, em cujos cenários se encontra o fundamento real que caracteriza a sua época, não muito distante do presente.

A arte de decoração e ornamentação é sempre motivo de orgulho, pela sua expressividade e bom gosto, sendo por isso muito aprazível para os bons apreciadores. De salientar que para os mais jovens será motivo de surpresa e admiração, para os mais idosos é sempre uma recordação.

Creio que os bons decoradores, não só na arte de mobiliários dentro de bons aposentos, se irão também empenhar em quadros pelas paredes aos mais jovens e vindouros, imagens que demonstrem como dantes se fazia o azeite, em lagares junto às ribeiras, e ainda a farinha para o fabrico de pão, também junto às ribeiras nas azenhas, ou nos montes pelos moinhos de vento, de que ainda há vestígios, assim como as noras ou picotas para os regadios das hortas as quais antigamente eram lavradas pela tracção animal. Estes sistemas já foram quase todos substituídos pelos meios mecânicos, sem dúvida mais actualizados, mas devem ser recordados.

          Prometo continuar com a rubrica  “Mouriscas no Seu Dia-a-Dia” 

 

                                                                                Joaquim António de Matos



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Terça-feira, 12 de Dezembro de 2006
O PRATO (QUASE) PERFEITO

                                                        II

 

Tal como referimos no número anterior sabe-se que da parte de uma boa parte dos nossos ilustres representantes existe o propósito, não suficientemente confessado, de pura e simplesmente matarem as pequenas povoações rurais do interior, e sabe-se também que, apesar das louváveis declarações de intenções demonstradas para com esses povos, é exactamente isso que se pode comprovar nos seus passos através das suas decisões e aprovações que dizem respeito a essas pequenas povoações rurais do interior.

Filosóficas declarações em contrário são pura fantasia de insuspeitas intenções destrutivas. É muito comum levarem o imprecavido cidadão através de descrições que só visam afastá-lo das suas reais necessidades, desviar-lhe a sua atenção para situações quase sempre mesquinhas e sem qualquer valor real, e deste modo controlá-lo a seu belo prazer. Adicionalmente também é efectivamente verdade que o cidadão manipulado colabora neste processo da sua própria manipulação, não esboçando sequer um gesto de organização colectiva capaz de obstar aos desígnios que lhe estão a ser impostos e que terá de pagar por bom preço.

 

Cabe a cada um de nós proceder de harmonia com as suas próprias convicções que sobre o assunto entenda correcto formular.

 

                                                                                        B. Sério



publicado por mouriscasmovimento às 22:18
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MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

                                                     XI

 

A desertificação em Mouriscas tem sido muito notória e que se pensa que ano após ano aumente cada vez mais. Vejamos que os postos de trabalho na nossa terra são cada vez menos; Citarei alguns casos:

Actualmente temos uma indústria de cerâmica – “Tejo”. Quantas funcionaram cá em simultâneo antigamente?

O mesmo acontece com a indústria de espartaria – “Sifameca”;  Piroctenia, dois vendedores (?) com fabrico doutras origens, o que está bem assim; Indústria de madeiras, não temos; Construção civil, bastante reduzida; Rendimentos agrícolas, quase nada; Produção de azeite, reduzida; De figo, penso que nada; Estabelecimentos de cafés, suficiente; Outros tipos de comércio, suficiente. – Tudo isto para além de outras áreas que não foram aqui mencionadas.

 

Assim uma vez mais se reafirma activamente, incentivando a juventude à criação de novas empresas, a fim de melhorarem a sua qualidade de vida e dos seus amigos ou parceiros.

Pelos motivos atrás citados, a freguesia de Mouriscas está reduzida a menos de metade da população em relação aos anos quarenta do século anterior. Os Mourisquenses foram emigrando pelo Globo fora e outros em maior número por outros pontos do País, onde encontraram emprego e outro meio de vida e aí se radicaram, comprando o apartamento ou moradia, motivos estes pelos quais os seus filhos foram nascendo e por lá foram registados, o que todos nós reconhecemos. – Eis o grande motivo da desertificação em Mouriscas.

 

 

                                                                Joaquim António de Matos



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Terça-feira, 5 de Dezembro de 2006
O PRATO (QUASE) PERFEITO

Na conjuntura onde estamos inseridos, é mais que evidente que, de uma forma ou de outra, todos estamos a tentar sobreviver ao conjunto de circunstâncias que nos dificultam a vida, e daí que cada um esgrima as suas “armas de defesa” na direcção que mais lhe convém, ou que entenda mais acertado, ou que lhe seja humanamente possível. Acontecendo que, em função de tais factores em presença, resulte em muitas situações uma autêntica peleja ainda que tantas vezes dissimulada pelo verniz social da psicologia aplicada.

É igualmente de aceitar que cada um tenha os seus pontos de vista, mais ou menos certos ou mais ou menos errados, relativamente à concepção da sociedade que constituem e de que cada um de nós é parte integrante.

Passando de tais considerações ao que na prática se passa em matéria de Urbanismo, teremos de reconhecer a existência de directrizes políticas / governamentais dirigidas à concentração em grandes Centros Urbanos de toda a massa populacional, maldosa e intencionalmente sugada a todo o extenso interior, cada vez mais empobrecido, mais desertificado, mais ardido, mais votado a puro processo de intencional abandono.

No entanto, por um lado levado a efeito com a maior das astúcias, com promessas, discursos e programas das mais louváveis intenções para com os povos locais, com os seus direitos, com o seu progresso, o seu desenvolvimento e todo o seu paraíso de bem estar; e por outro desenvolvendo forte nos bastidores as técnicas mais aperfeiçoadas de os sacrificarem por todos os meios dos seus mais elementares recursos, de modo a apenas lhes restar a alternativa de engrossarem as fileiras da macro concentração nas modernas Urbes, empilhados na moderna caixotaria habitacional.

Claro que argumentos para tais directrizes não faltam e recheados da mais fundamentada tecnocracia sócio-económica, da qual nem por um instante poderemos duvidar, inclusive das indiscutíveis virtudes dessa macro concentração, começando pela cada vez maior inexistência de meios de sobrevivência para uma boa parte, infelizmente cada vez maior e pelo rosário de derivantes desse duo, macro concentração/insuficiência de meios, tais como: ócio, vadiagem, marginalidade, criminalidade, droga, prostituição, saúde, e pura destruição de pessoas que poderiam ser cidadãos válidos e úteis, enfim um mimo de sociedade que os doutos iluminados sabem ser a mais racional, mesmo quando a sociedade industrial está em decisivo retrocesso.

Então sabendo nós que essas directrizes existem, embora correntemente não divulgadas, ou encobertas por argumentação oposta, nós poderemos identificá-las a toda a hora no procedimento “insuspeito” dos nossos ilustres representantes a quem outorgamos o nosso voto de confiança.

 

É o que se chama estarem a servir-nos um PRATO (QUASE) PERFEITO.

 

                                                                                                  B. Sério  



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Segunda-feira, 4 de Dezembro de 2006
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO EM MOURISCAS

                                          VIÁVAL OU UTOPIA

                                                 VIII

 

Congratulamo-nos com as referências do nosso conterrâneo, Sr. Silva Louro, à actividade económica em Mouriscas, que entendemos condicionante de todas as restantes, no seu artigo “Mensagens dos Leitores (5)” de 15 de Outubro passado.- Os nossos aplausos! É assunto que a todos diz respeito!

Do citado artigo vamos referirmo-nos apenas à sua opinião sobre a existência de duas Cooperativas Olivícolas, mais propriamente dois lagares de azeite, que a seu ver, diz negativa.

Pensamos que é assunto a merecer um pouco mais de atenção em termos de se equacionar, por um lado as vantagens que venham ou viriam a resultar na sua concentração numa única Associação / lagar, e por outro as respectivas desvantagens.

Entendemos que uma abordagem, por parte das pessoas mais ligadas a esta actividade, a estas duas cadeias de vantagens e desvantagens poderia ajudar muito a um conceito da situação mais solidamente documentado, poderia mesmo trazer conclusões muito válidas inclusive na eventual existência de um exagerado apego ao conceito de concentração, que pensamos:- Proveitosa até que ponto ? Ou da negatividade do nosso próprio reparo à sugestão apresentada.

Adicionalmente observamos que acharíamos até desejável o aparecimento de uma terceira unidade, esta naturalmente não associativa, destinada ao aproveitamento dos bagaços resultantes, que consta chegarem a conter 12% de azeite, ou seja, mais daquilo que o olivicultor recebe pela moagem da sua azeitona que aliás é devidamente paga em euros, e para além disto o comércio e aproveitamento de bagaços de localidades vizinhas, eventual engarrafamento e comércio de azeite, etc. etc.

Enfim, dados naturalmente de interesse à formação de ideias mais amadurecidas, que em nada invalidam a opinião do Sr. Silva Louro, bem pelo contrário.  

 

                                                                                              B. Sério

 



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MOURISCAS NO SEU DIA-A-DIA

                                                              X

 

Não só no tempo contemporâneo a informação é deveras importante, por isso foi, é e será um órgão elucidativo e também competitivo para as novas gerações.

Elucidativo porque esclarece a nova geração a compreender um tão pouco do que sabemos como foi a vida outrora, que a pouco e pouco se foi transformando do passado mais ou menos distante até ao presente, como que vislumbrando ao fundo do túnel aquele clarão que só com o tempo e à custa de muitos sacrifícios tornou possível atingir a meta que temos. – Aquela que simbolicamente penso não ter fim... Sabemos que a electrotecnia é a área científica que mais tem evoluído em todo o mundo, embora seja necessário aperfeiçoar todo o equipamento. No aspecto competitivo o caminho está aberto!... Tem várias rotundas, entradas e saídas, com a devida amplitude para a geração do presente e dos vindouros que poderão lograr e alargar novas descobertas, aumentando assim a claridade do horizonte, a caminho dum futuro cada vez melhor!... Será que o homem tem essa capacidade? Penso que sim!...

Tenha este a nobreza de dar continuidade a esta magnífica Natureza!...

 

                                                                      Joaquim António de Matos

 

   



publicado por mouriscasmovimento às 00:07
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