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Domingo, 9 de Outubro de 2011
MOURISQUENSES ADOPTIVOS - O TRIBUTO QUE LHES É DEVIDO

            

Num meio onde de há muito se vem cultivando o brio pelo que foram os filhos desta nossa Terra, mais propriamente uns quantos relativamente bem sucedidos na vida, e pelo quanto fizeram e mereceram nos quatro cantos do Globo, para onde foram levados pelos caprichos do destino, mas em simultâneo não se abrindo pio pelo quanto ignoraram os destinos da sua própria Terra, com honrosa excepção para alguns outros mais sensíveis às carências locais, nós entendemos por hoje trazer à liça o tributo que nos é devido aos conterrâneos que não sendo nativos da nossa Urbe por cá fizeram grande parte da sua vida e por cá deram também muito de si mesmo à causa das nossas polémicas insuficiências.

 

Mais concretamente falando, e apesar de não sermos suficientemente conhecedores de tão estimável geração, entendemos poder sem receio citar dois deles com os quais acompanhámos de perto o percurso desta sua generosa dedicação:

 

Manuel Catarino que, pela primeira vez em todo o abrangente da nossa memória, esboçou e se propôs confrontar, através de compromisso eleitoral autárquico, um plano e um programa de recuperação económica e social desta nossa Terra.

 

Luís Barbosa que, pela primeira vez em toda a nossa história, encabeçou e se empenhou num Levantamento das Necessidades de Mouriscas e respectivo tratamento prático que se lhe deveria seguir.

 

Contudo, tanto num caso como noutro, não compreendidos, mais ou menos rejeitados por quem mais agradecido lhes deveria estar, inclusive  por quem usufrui as respectivas credenciais legais para o efeito , na mais incrível e gritante das contradições na medida em que a principal insuficiência da Freguesia é exactamente a ausência de quem esteja receptivo a fazer alguma coisa pela situação, e até também por vezes acusados da busca de interesses pessoais, não obstante o preço em exigências pessoais que tais metas lhes custaram ou iriam custar.   

 

Por tudo isso e algo mais, nós nesta página e em acto solene, por este meio lhes prestamos o tributo que desse modo lhes é devido!

                                                                        

                  B. Sério



publicado por mouriscasmovimento às 13:22
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Sexta-feira, 19 de Março de 2010
M O U R I S C A S !

                  O CIDADÃO, AS SUAS METAS E O SEU ALCANCE

 (texto publicado no jornal Nova Aliança, de 5/3/2010)                                                                  

 

 

 

Povo social e culturalmente diversificado nas áreas de, bagagem educativa, confronto á lei da sobrevivência e eleição do modo de vida segundo as suas preferências pessoais, está hoje muito repartido não só nessas mesmas áreas como também nas localidades geográficas em que habita, funções que desempenha, e suas convicções pessoais, em especial de cariz social. Tudo perfeitamente correcto, necessariamente aceitável, e mais que compreensível perante a Sociedade Adulta em que vivemos, já um pouco entrada no século XXI.

No entanto, na sua generalidade, mais ou menos tocados e tantas vezes acentuadamente atingidos pela, vida, futuro e destino da sua Terra Natal, dos seus familiares, amigos e conterrâneos, e de todo o património material, social e cultural que herdámos daqueles que nos antecederam, situação aliás em que a ausência de sensibilidade a tais considerandos não é muito frequente entre os quantos de alguma forma estão ligados a Mouriscas, evidentemente cada qual a seu modo.  

Entretanto, os caprichos do destino, o decorrer da vida umas vezes de modo natural outras talvez acidental, e outras ainda consequência das nossas próprias insuficiências pessoais, nem sempre nos trazem o confortável equilíbrio de necessidades e soluções que desejamos e entrando-se deste modo na tentativa de identificar e resolver os males que nos atingem, estes, mais propriamente falando, resumindo-se a termos caído na situação de interiorização geográfica enfermando pelo empobrecimento de meios humanos e materiais, ausência de auto-suficiência em meios de sobrevivência, desmotivação, abandono, degradação e confusão em torno de como interagem as origens de tudo isso, e, como íamos dizendo, tentando-se identificar essas origens cada um a seu modo, mas quase invariavelmente caindo-se na tentação de endereçar tais responsabilidades para a área alheia, uns dirigindo-as para o Município, outros para o Governo, Autarquia Local, partidos, sistema político, repartição dos investimentos, condicionantes sociais, rivalidades, etc., enfim tudo o que seja o alheio, e naturalmente com uma tirada de oratória a acompanhar até cheira a altruísmo.

 

Só que o erro fatal da situação tem sido exactamente esse, na medida em que pretender um desenvolvimento em Mouriscas apenas com críticas e sem o envolvimento primário dos Mourisquenses nesse mesmo desenvolvimento é pura utopia. E porque haviam os outros de se preocupar com os nossos males quando nós próprios não o fazemos? Naturalmente será efectivamente verdade que as Instituições Oficiais alguma coisa poderão fazer pela situação mas se não forem os Mourisquenses a dar os primeiros passos será um sonho de infância a diluir-se no horizonte das nossas utopias.

 

Desçamos de novo ao fundo da questão. – Quem em Mouriscas dispõe de condições para mais decisivamente fazer algo pela situação, são:

 

-          As Instituições Locais mais ou menos vocacionadas para tal, começando pela Autarquia.

 

-          Os conterrâneos social e economicamente em situação que em maior ou menor grau lho permitam.

 

-          Os intelectuais filhos da Terra que, pela sorte, esforço, mérito ou destino conseguiram essa craveira educativa.

 

                                         ... / ...

... / ...

 

E o que é que na realidade se passa?

 

           Por alguma razão, seja ela qual for, e sem esquecer o quanto alguns Mourisquenses tem dado de si para ultrapassar situações criticas da sua Terra, para esta delicada situação de confronto á via desenvolvimentista ninguém está receptivo a faze-lo, ninguém está disponível para tal, de um modo geral todos tem a sua vida que lhes dá que fazer, todavia mesmo assim invocando os sagrados direitos do cidadão, a necessidade de os contemplar e as obrigações irrejeitáveis de quem de direito para as satisfazer. As excepções a esta regra são em número insuficiente para ultrapassar tal busílis, na medida em que não é coisa que se consiga com três ou quatro despretensiosos voluntários, e ainda menos quando não são heróis nem magnatas da finança. São invocados milhentos pretextos que apenas tem o mérito de os afastar daquilo que é fundamental e decisivo para o futuro e os destinos de um Povo e um Território que é afinal aquele em que vivemos.

 

Chegado aqui verificamos encontrarmo-nos perante a fatalidade de estar em Terra de Ninguém, e dissertar longamente pelo vasto leque de explicações á volta de tão delicado problema é tempo perdido. 

 

                                                                                                       B. Sério

 



publicado por mouriscasmovimento às 10:48
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Domingo, 7 de Março de 2010
MOURISCAS COM ROCK INTERNACIONAL

 

 

          Realizou-se no dia 6 de Fevereiro de 2010 um festival de rock em Mouriscas - “Esparteiros On Rock”, que contou com a presença de 3 bandas rock convidadas e ainda a turma dos “The Wild Ones”, (Francisco, Edgar e Frederico) grupo roqueiro de Mouriscas.

         Os The Wild Ones, que foram em conjunto com o G.D.R. “Os Esparteiros” de Mouriscas e com o apoio da Junta de Freguesia de Mouriscas as entidades organizadoras, fizeram com que transparecesse que Mouriscas está viva e pode organizar alguma coisa dentro destas áreas.

         Este espectáculo, para além das bandas portuguesas que vieram representar Alcobaça (com os Shake Shake & Show Me Your Pussy), Mouriscas (com os The Wild Ones) e Lisboa (com os Defying Control) veio ainda uma outra representação dos Países Baixos (Holanda) com o nome Antillectual, que se encontravam a meio de uma digressão por alguns países da Europa, a qual incluiu concertos na Bélgica, França, Espanha, Portugal (Lisboa, Mouriscas, Porto), e segue novamente o retorno por Espanha, França, Alemanha e Holanda, com duas semanas e meia de espectáculos, agendados pela Internet.

       Esperemos que com isto sejam realizados mais espectáculos com o grupo THE WILD ONES em Mouriscas (e com a produtora de espectáculos STICKINDS PRODUCTIONS), o que viria a ser uma mais-valia para o grupo.

         Foi interessante ver como foi organizado o espectáculo e como poderá ser melhorado de futuro, no sentido de estabelecer as melhores condições sonoras, os melhores espaços e a publicitação mais eficaz para vir a divulgar o nome de Mouriscas intra e além fronteiras, assim sejam reunidas as devidas condições para tais espectáculos.

         Há rapazes de uma certa geração que costumam dizer estas palavras em tom de brincadeira: “Mouriscas, Paris e Londres”, como sendo 3 locais importantes; e eu acrescento: “e porque não?”. Só é necessário é que as pessoas de Mouriscas, residentes ou não, olhem para o que de bom se faz na Terra e o possam transportar para outros lados, porque podemos ser tão pequeninos como tão grandes, depende única e exclusivamente da maneira como nós visionamos o futuro e digo nós porque existe a necessidade de cada vez mais de os Mourisquenses se unirem em favor das mais variadas causas.

 

MOURISCAS, Terra Grande, Terra Nossa. TERRA BRAVA.   

                                          

                                                 Amadeu Bento Lopes

 

 



publicado por mouriscasmovimento às 14:21
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Sábado, 20 de Fevereiro de 2010
...

Caro Patrício Silva

    
Se não se importar, peço me indique (através do nosso mail: mouriscas.movimento@sapo.pt) o seu endereço electrónico para uma troca de impressões, sem que o mesmo seja a publicar no nosso Blogue. Viável ? Assim o espero !
 
                                        Os meus cumprimentos    
                                        B. Sério
 


publicado por mouriscasmovimento às 18:27
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Segunda-feira, 1 de Fevereiro de 2010
Mensagens dos leitores (55)

Caro B. Sério,

 

No passado nem sempre estive de acordo com o que foi escrito por si neste Blog. Desta vez gostei do seu artigo, porque considero o mesmo eloquaz , simples e objectivo. Eloquaz, simples e objectivo porque a ideia transmitida, com a qual concordo inteiramente, é a de que as Mouriscas estão num beco sem saída, pelo menos nos próximos anos. Não tenhamos ilusões. Estamos isolados do resto do Município, relativamente ao qual deveremos ser considerados como a "ovelha ranhosa" , como se dizia antigamente. Para quem tenha estado atento ao orçamento camarário e aos investimentos já anunciados só poderá constatar que as Mouriscas são, mais uma vez, uma terra adiada. Costuma dizer-se:"é a política, estúpido!".... De uma forma inteligente e apartidária diria que os mourisquenses fizeram uma opção errada. Contudo considero que o maior erro está na política e nos partidos, que desprezam as pessoas, quando estão no poder. Resta-nos a indignação, já que somos todos tão cordeirinhos.

 

Cumprimentos,

Patrício Silva



publicado por mouriscasmovimento às 12:14
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Mensagens dos leitores (54)

    

DE ALFANSIRA PARA ALCANTARA
 
De Alfanzira para Alcântara
Pelo Tejo a navegar
Foi o sonho dum monarca
Para as duas pátrias juntar
 
Contratou engenheiro de Roma
Para a obra realizar
Com cabouqueiros da zona
O cachão vai desbravar
 
Mas a pedra era tão dura
Muito difícil de quebrar
Queixava-se o rei dos gastos
Que a obra estava a custar
 
Quando a muralha da sirga
Na margem foi terminada
Falece o engenheiro da obra
Que já mais foi acabada
 
Seguiram-se as revoluções
Que correram os espanhóis
Só sobraram os cachões
E os cabouqueiros heróis
 
Mouriscas Fevereiro 06
JOGP***


publicado por mouriscasmovimento às 12:12
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Quinta-feira, 7 de Janeiro de 2010
MOURISCAS NA ROTA DO SEU DESTINO

    Urbe que se diz com origem em civilizações um tanto remotas, tais como a Árabe e a Romana, e ao que parece outras mais, evidentemente que ficou com as marcas desses mesmos povos que por cá passaram, seus costumes e património cultural, como também de tantas outras peças integrantes dos meios que então dispunham, a atestá-lo ainda hoje se podem observar, aqui um açude, acolá uma ponte, no Tejo uma muralha, e por todo o seu tecido geofísico abundantes legados da sua arte e engenho, em especial na área agro hidráulica em que foram pioneiros.

    Achados arqueológicos comprovantes da actividade que desenvolveram também existem, mas como não somos versados em tal matéria, que sejam os entendidos no assunto a descreve-los. Enfim, o tempo na sua eterna caminhada para o infinito; ditou, fez aparecer, criou, desenvolveu e devolveu; vidas, gerações, civilizações, patrimónios e até pequenos impérios, naturalmente sempre envolvidos em acesa disputa pela sua própria sobrevivência, dominando hoje e sucumbindo no dia seguinte. Altos e baixos, naturalmente sempre recheados mais de sofrimentos que de alegrias, evidentemente que não se poderão excluir de um tal cenário de confrontar para sobreviver.

 

    Foi deste modo que aqui chegámos, onde nos encontramos e cuja lei da continuidade temos obrigação de conhecer e confrontar, não só com tiradas de desenvolvimentos filosóficos, ainda que de fino recorte, mas muito em particular com acções concretas, organizadas e inteligentes, no projecto e no terreno, recorrendo ás ferramentas de que hoje dispomos e que os nossos antepassados não possuíam. Ao mesmo tempo corajosas e em termos de não confundirem o fundamental com o decorativo, porque este só é bem recebido quando o primeiro está presente e se isso acontece com quantos tem a fatia de pão garantida obviamente que não é extensível a tantos outros encurralados entre os parcos recursos da Freguesia e a necessidade de com eles  satisfazerem as suas carências básicas. Evidentemente que tais pressupostos decorativos para assegurarem a nossa sobrevivência como povo milenário contam tanto como um prato de tremoços para o sustento de um exército faminto, embora que se possam mostrar interessantes e até cheirando a altruísmo.

    Será ainda necessário referir que esse confronto só poderá ser conseguido com um esforço colectivo, organizado e inteligente entre quantos tem condições para tal?

 

    Enfim nós Mourisquenses temo-nos debatido nos últimos tempos com alguns choques de ideias e intenções em que perante a necessidade de confrontar a crua realidade da situação que temos se tem optado por uns tantos desvios que alimentem a imagem da Procissão que vai no Adro, mas que são afinal puras simulações de uma fórmula que não existe.

    Entretanto com a mais que evidente insustentabilidade de tal situação, Mouriscas está a digerir todo um processo de reencaminhar o seu futuro para um horizonte de há muito desejado e prometido mas continuadamente adiado e desconhecido.

 

    Oxalá seja isso uma bênção do Padroeiro a confirmar-se na Rota do Seu Destino.   

 

 

                                                                                B. Sério

 

 

P.S. - Este texto foi publicado no jornal "Nova Aliança", edição de 11/12/2009.

 



publicado por mouriscasmovimento às 15:09
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Quinta-feira, 27 de Agosto de 2009
No próximo domingo...



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Sexta-feira, 29 de Maio de 2009
Mensagens dos leitores (53)

Comentário ao "post" Tema do mês de Maio
 

 

Conterrâneos,

Temos um número considerável de Associações na nossa terra, mas algumas precisam de uma maior dinâmica. Havendo lugar para todas as que existem, quiçá para outras que possam surgir, não deixa de ser estranho a existência de dois clubes de futebol e duas cooperativas olivícolas. Já foi escrito neste Blogue, por mais de uma vez e por mais de uma pessoa, que estas duas situações deveriam desaparecer e passar pela fusão pura e simples. As Mouriscas ficariam a ganhar! De outro modo teremos lagares e clubes de futebol dos e para os "mourisquenses pequeninos". Que os dirigentes envolvidos tenham vontade e audácia para começar a falar.

 

Cumprimentos,

Patrício Silva
 



publicado por mouriscasmovimento às 00:53
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Mensagens dos leitores (52)

Comentário ao "post"  SUCESSOS DE “ MOURISCAS EM DISCUSSÃO”
 


Gostei do artigo pela sua simplicidade e objectividade Trata-se de uma análise sucinta , mas elementar, que não fere absolutamente ninguém, É deste tipo de linguagem e discurso que os mourisquenses precisam, muito mais do que a "partidarite" tanto usada por alguns que dizem defender a nossa terra. Venham mais artigos deste género, unificador, e parabéns ao autor!

 

Cumprimentos,

Patrício Silva
 



publicado por mouriscasmovimento às 00:51
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